Seminário sobre Juventudes






Dia nacional da juventude: Tecendo relações de vidas

O ano de 1985 foi histórico para a juventude mundial. A ONU promulgou o período como o Ano Internacional da Juventude. Nesse mesmo ano, atendendo aos anseios dos jovens brasileiros, a pastoral da juventude criou o Dia Nacional da Juventude. Como maneira de proclamar a boa-nova, há mais de 25 anos esse evento vai às ruas juntamente com diversas expressões de juventude cantar a beleza da vida e mostrar a força do protagonismo juvenil.


Em 2011, o DNJ traz um tema muito antigo, mas que tem ganhado cada vez mais força nos termos atuais. Vamos valorizar a Mulher com o tema "Juventude e protagonismo feminino" e o lema "Jovens mulheres tecendo relações de vida".  Assim, daremosmais visibilidade a tantas jovens que doam suas vidas nos grupos de base, nos  movimentos populares e sociais e na sociedade Brasileira.  Com o dinamismo que nos é próprio, além de celebrar o protagonismo feminino também levaremos para as ruas de Vitória a "Campanha Nacional contra a Violência e o Exterminio dos jovens".



Juventude em Marcha contra a violência e o extermínio de jovens                     
A Campanha Nacional Contra Violência e o Extermínio de Jovens é uma ação articulada de diversas  organizações para levar a toda sociedade o debate sobre as diversas formas de violência contra a juventude, especialmente o extermínio de milhares de jovens que eatá acontecendo no Brasil.

Com isso, a campanha   objetiva avançar na conscientização e desencadear ações que possam mudar essa realidade de morte. A iniciativa nasceu da reflexão da 15ª Assembleia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil, realizada em maio de 2008.
De lá para cá várias ações têm sido realizadas pelo país no intuito de trabalhar os três eixos que norteiam a campanha, a saber: Formação política e trabalho de base; Ações de massa e divulgação e Monitoramento da mídia e denúncia quanto à violação dos direitoos humanos








 


 SEMINÁRIO SOBRE JUVENTUDES VILA VELHA 24-26/09/2010
Tema: Juventude em ano e Discernimento

Lema: “Aproximar – valorizando a vida! Eis nossa Missão com as Juventudes”.
No seminário da Juventude construído pela CRB Regional Espírito Santo Assessorado por Frei Rubens Nunes da Mota (OFMCap.).
Na sexta feira após a acolhida feita por Irmã Raquel (?), apresentação do assessor e de todos os presentes iniciou-se o Seminário. N apresentação dos participantes foram colocadas as expectativas que foram diversas:
- Conhecer e dar a vida a Juventude.
- Aprofundar, sonho de vida e vida plena.
- Respeitar, acolher e o estar junto. Sonho despertar a graça de Deus, que haja mais vida e mais alegria.
- Aprender a olhar o que é a Juventude. Acreditar e testemunhar com a vida para o despertar.
- Falar a linguagem do jovem.
- Descobrir o mundo da juventude. Ter a linguagem dos jovens.
- Como esta com e entrar e no mundo da juventude. È gritante.
- Realmente que a juventude não viva no mundo da fantasia e sejam semeadores.
- Ser ouvinte da proposta.
- Conhecer os rostos das juventudes. Ver a juventude, ter voz e vez.
- A soma de forças da Vida Religiosa.
- Conhecer mais a realidade da Juventude no Espírito Santo.
- Sonho com dias melhores para a juventude, que a vida possa renascer.
- Como falar a linguagem do jovem hoje, como Entendê-lo? Falar, entender e interpretar. Qual melhor maneira de atuar no meio juvenil?
- Como religiosos acolher os jovens e as diversidades. Como trabalhar com os jovens que estão à margem?
- Que a VR possa se apaixonar pela causa juvenil.
- Abraçar a causa juvenil, retomando nossos fundadores. Ver a juventude assumir a cidadania. Sonho que a juventude seja amada e querida.
- Que o jovem conheça o fundamento da vida. Como estamos formando os jovens no contexto de hoje dentro da VR?
- Que a Igreja eclesial, Povo de Deus, Vida Religiosa, todos juntos possamos abraçar com amor a causa juvenil. Nos deixando desafiar!
O Assessor retomando as expectativas acentuou que a própria expectativa que dá tonalidade ao encontro. Frei Rubens citou:
- Conhecer o rosto no Espírito Santo já está incluindo no Projeto no ano da escuta (Ver).
- Socializar as partilhas vivenciadas em cada realidade onde estamos para apontar metas em comum.
- Escutar os gritos dos jovens nas realidades nas quais onde convivemos.
- Como Igreja vamos dialogar e nos perceber.
- A linguagem dos afetos não está ultrapassada.
- É muito importante frisar a juventude que estão à margem.
- É muito importante a VR refletir sobre o acolhimento aos jovens que ingressam na VR.
- Como nos posicionamos frente à juventude vitima das drogas e extermínio? É apenas mais um jovem assassinado ou é aquele que conhecemos tem nome, tem bairro e família.
Após a retomada das expectativas, Frei Rubens apresentou o Projeto JUVENTUDES do CELAM – COLAR AQUI OS TOPICOS DO PROJETO 2008 – 2011.
As Conferências 1989/1998/2010 (Pedir por escrito ao Assessor).
- O Assessor retoma a quinta prioridade que era muito superficial e foi retomada: “Intensificar o apoio da VR às realidades juvenis do meio eclesial”. Uma observação do assessor sobre os países da AL é que todos os acontecimentos e grupos são conhecidos como Pastoral da Juventude. No Brasil a realidade é bem diversificada temos as 04 Pastorais: PJ – PJE – PJMP – PJR e inúmeros Movimentos.
O propósito deste Seminário, afirma Frei Rubens, a partir do Congresso do CELAM, como traçar algumas causas comuns?
O Assessor reflete sobre o contexto histórico da CRB com o Projeto do CELAM e a Igreja eclesial com o setor Juventude. O mesmo ressalta que a VR vem somando forças dentro da Igreja, tem exercido muitos trabalhos de base com os jovens. Ele informa que foi convidado para assessorar a CRB com a juventude em 2008, sendo liberado em 2009 fez algumas adaptações, como sistematização das propostas, das escutas iluminado pela Palavra de Deus. O processo de discernimento neste ano de 201 é de suma importância, a partir da escuta que a VR fez das diversas realidades para 2011 “Fascinar, escutar, discernir e converter. Amar acima de tudo, sem rótulos num projeto de conversão”. O mesmo retoma o olhar fixo de Jesus onde possamos assumir, flexibilizar nossas posturas e ações com implicação automática do ROSTO de Jesus expresso em cada jovem.
Para introduzir o dia seguinte o Assessor deixa o seguinte questionamento: “Como eu me percebo (auto-imagem) no trabalho que realizo junto às Juventudes”? Como o jovem me vê?

25/09 – sábado


Iniciou-se o dia com a oração da manhã Ofício Divino da Juventude em espaço aberto. O Assessor iniciou retomando o dia anterior questionando a assembléia: “Como nós nos percebemos enquanto Congregação no trabalho com a juventude”? Como a juventude nos percebe? Distribuiu quatro grupos para a partilha deste questionamento colocando-nos como VR.
Plenário: os jovens nos vêem como a própria mídia apresenta, com o olhar de curiosidade, mas de insegurança, sem conhecimento da realidade. Sem relação com o mundo, ás vezes com olhar de uma certa indiferença. Há Religiosos próximos, mas há outros que se colocam distantes. Muitos expressam medo de estar no meio juvenil. Há uma cobrança de alguns grupos para que os Religiosos voltem a usar hábitos e batinas. Há uma contradição nas falas: a sacralidade aproxima e ao mesmo tempo distancia. Existe um distanciamento do “humano” com a relação à formação na VR. Os jovens desejam e apreciam a presença de Religiosos. Portanto alguns ressaltam a importância do realizar-se na Vocação e expressar esta alegria. A juventude é uma fase que passa do círculo familiar e nesta fase tem algumas perdas marcantes de cuidado a ser cuidador. Dimensão de idealização. Inicialmente os pais são referenciais, logo depois vem a ruptura passando para a fase dos ídolos. Percebe-se cada vez mais quando há autoritarismo distancia. Para a educação necessita de fronteiras de limites, de uma forma saudável, indicando caminhos. Há conflitos no emocional e na identidade, por exemplo, virou moda ser homossexual. Há formas saudáveis de colocar limites na educação sem precisar do autoritarismo. Foram várias crises, o despertar para os sonhos, para diferentes possibilidades, vem a desestruturação familiar. (Não significa que a desestruturação seja com uma mãe e um filho... podendo estar desestruturado mesmo completo com todos os membros).
Há contradições no mundo juvenil. Hora o jovem de 14 anos pode trabalhar e ser provedor de uma família, assim como há pessoas de 40 anos acima que ainda dependem dos pais para estudo e sustento. Há um desafio da aproximação do mundo juvenil com amizade, sendo canal de intermediação. Quando não há uma superação no meio familiar nas relações, chega até os assessores e coordenadores a representação desta autoridade que este jovem não consegue encarar no próprio lar.
Existem contradições na sociedade em relação aos jovens: jovem é assim... Instável, sem compromisso, tarefeiro, mão de obra barata. Juventude como preparação para o mercado de trabalho.
A coletividade tem uma grande riqueza, afirma o assessor que esta coletividade tem grande importância com a identidade de cada pastoral ou movimento, se não há diferenças nas identidades, não há coletividade. A afirmação juventudeS valoriza a amplitude.
Reflexão nos grupos:
Como está sendo o processo de aproximação da juventude?
Respostas dos grupos:
A preocupação do grupo no geral é a violência de modo geral. É gritante o maior conhecimento da juventude que clama por justiça e igualdade. Como nos aproximação desta juventude? Existe o desafio entre a VR, Clero e juventude. Há um conflito presente que não sabemos bem expressar, mas está em nosso meio. Houve partilha de experiência prática como oferecer um espaço de futebol para o jovem se revitalizar, evitando que os mesmo ficassem na rua. Ter carisma e paixão pela juventude, oferecendo formação de lideranças para atuar no meio dos jovens. A imagem que trouxemos: jovens nas drogas, á margem da sociedade, na comunidade, jovens morrendo. Portanto temos que aproximar destes jovens e aceita-los como são, respeitando as diferenças. Este jovem precisa deixar se trabalhar. É importante nos perguntar como somos afetados e nos deixamos afetar por estes jovens. Trabalhar com a juventude exige se trabalhar como pessoa, saber qual é o nosso papel, o lugar do assessor, deixando o jovem coordenar, pois a VR Religiosa é itinerante e o jovem segue seu protagonismo.
No contexto inicial os formandos sentem a necessidade da ajuda do formador, assim como o formador complementa esta interação. É preciso delegar a juventude, sem autoritarismo. As congregações tendem a trabalhar com jovens no intuito de requerer vocações, mas o foco é despertar bons cristãos independente da VR. Os religiosos devem abraçar a causa juvenil sem repudiá-la. Exemplo: pobres, ricos, funck. A imagem que faz de nós depende do local onde estamos inseridos, cada grupo nos vê de um jeito. Há um conflito com a juventude que chega a casa de formação e não são do jeito perfeito e esperado. Ensinamos na medida que aprendemos e ganhamos o respeito na medida respeitamos. A aproximação maior é sempre com os grupos onde temos maiores afinidades. Tendemos impor nossos próprios ideais aos outros grupos. É preciso respeitar a raiz cultural de onde o jovem vem. Os religiosos que estão a mais tempo nas Congregações apresentam maiores dificuldades em estar no meio da juventude.
No retorno as 14 horas Ir Vanda colocou sobre sua experiência no seminário nacional da CRB. A questão lembrada foi de Religiosos de mais idade não participam e sempre delegam outros irmãos mais jovens para participar. Há um conflito de gerações. Há uma necessidade emergente em trabalhar com jovens que não estão inseridos na vida eclesial. Há a outra questão que existem religiosos jovens também que não se sentem preparados para trabalhar com jovens. Como acolhemos ou direcionamos os jovens em suas vocações quando estes nos desapontam em seus comportamentos por não ter uma vida de comunidade ou uma catequese básica.
Olhar desfocado do jovem que não está no meio eclesial: buscar alternativas para os jovens que estão á margem. Jovens e pais em situações de riscos visitando ás famílias e um acompanhamento de perto de acordo com a realidade.
Frei Rubens coloca sobre “As Portas da Juventude – Novos sujeitos” de J. B. Libânio, adaptado pelo próprio assessor.
COLAR OS TEMAS DAS 08 PORTAS
Frei Rubens cita 08 portas, refletindo e esclarecendo duvidas, sendo distribuídos os grupos para apontar novas portas para encaminhamento de metas para os trabalhos de domingo.
Os jovens muitas vezes são cabeças, massas, não sabemos nome, quem é, quando sabemos são nomes de algumas lideranças. Em outras religiões este jovem passa a ser valorizado quando chega, ali encontram seu espaço.
Trabalho de grupo:
Quais outras portas poderíamos utilizar para aproximarmos da juventude?
AMIZADE/ESCUTA – TRABALHO – PRESÍDIOS- GENTILEZA- PRAÇAS – AUTOAJUDA (grupo de auto-ajuda da Pastoral da Sobriedade e outros).
Na parte do sábado tivemos presente Herberth Gomes Ferreira da Cáritas e assessria das Pjs na Arquidiocese de Vitória para falar sobre a Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio da Juventude. Esta campanha está acontecendo a nível nacional podendo ser feito vários eventos, encontros e diversas outras estratégias de acordo com a realidade local, a Marcha é um evento dentro desta campanha. A juventude grita “ quero Viver”. Ele ressalta a importância do momento eleitoral, como igreja estarmos a favor da vida com atenção a candidatos com Ficha Limpa (campanha da Igreja CNBB e especificamente alguns casos no Estado do ES).
Foi composta mesa redonda com alguns convidados, Frei Rubens contextualizou sobre os passos do Projeto que a CRB vem seguindo, sendo este ano de 2010 o ano de discernimento para o ano de 2011. Foi feito duas perguntas pelo assessor á mesa:
- Que concepção de Igreja você tem?
- Qual é o papel da VR junto á Juventude? Como vocês sentem a VR próximo aos jovens?
Herberth Gomes Ferreira – Cáritas / assessoria PJs Arquidiocese de Vitória – (31 anos)
Fabiana de Santana – 22 anos - PJ Arquidiocese Vitória -
Fernanda Breciani da Vitória – 29 anos - Equipe Estadual da PJ e Regional Leste II ( MG e ES)
Luiz Inácio Silva da Rocha – 25 anos - FEJUNES (Fórum Estadual da Juventude Negra do Espírito Santo) e Direitos Humanos.
Neiriele Marques da Silva – 21 anos ( NEVE) Núcleo de Escola de Estudos Violência, direitos Humanos e Segurança Pública.
Cada convidado se apresentou, logo em seguida cada um foi respondendo por ordem os questionamentos do assessor, sendo aberto á assembléia espaço para perguntas.
Herberth – como leigo é fundamental refletir sobre a essência da Igreja. A Igreja é um espaço de vida e comunhão, da vivência da fé, superando os problemas da sociedade, de diversas questões sociais que confrontam os valores cristãos.
Neiriele – Igreja espaço de formação.
Lula – a Igreja tem um papel muito importante, nos últimos tempos a juventude negra sente um afastamento da igreja com relação a cultura negra, no entanto este grupo tenta falar a linguagem destes jovens marginalizados. Ele acentua que o próprio grupo tem dificuldade de alcançar a linguagem juvenil, mas estão lá e atenta a Igreja e VR para abrir o OLHAR e OUVIDO sem pré-conceito na busca da compreensão da juventude contemporânea.
Fernanda – visão ampla sobre a Igreja, é uma familia ampliada, onde tem pessoas com diversidades de funções e personalidades, e maneiras de agir. Eu como jovem sempre fui questionadora dentro da vida eclesial. Me preocupa que enquanto há crianças tirando vidas, há uma acomodação da Igreja. A juventude não é ouvida e nem vista. Os jovens sempre são utilizados para serviços pesados. Mas, no momento atual há um apoio constante do pároco e igreja local. A Igreja não vai mais á rua, o jovem em geral não acredita mais na Igreja.
Fabiana- a juventude não sabe o que quer, mas sabe o que não quer, não queremos ser mortos, discriminados, queremos ser vistos como protagonista da história
- Qual é o papel da VR junto á Juventude? Como vocês sentem a VR próximo aos jovens?
Todos os convidados afirmaram conhecer o que é VR.
Herberth – sinto os religiosos próximos aos jovens, presença de Deus encarnado com fé e práxis, Deus presente transformando a realidade. A VR religiosa precisa de oração e ação, não assistir de camarote assassinatos. Os religiosos são mais presentes que o clero diocesano. O mesmo lembrou uma situação de assassinato de um jovem na porta de uma Igreja pentecostal que fechou as portas para orar enquanto o jovem agonizava em morte, sem socorrê-lo. Na década de 80 havia maior militância nos movimentos sociais, ressurgem com força, após um período de adormecimento depois da ditadura militar.
Lula – a Igreja tem um papel muito importante na sociedade. Atualmente sente o afastamento da Igreja nos movimentos sociais com dificuldade na linguagem e na aceitação cultural do negro. o grande desafio da contribuição da VR é saber aproximar da juventude, reintegrar os jovens que estão no serviço do crime.
Após o jantar encerrou a noite com uma apresentação cultural com o grupo
B. Boys do bairro Noiva Rosa da penha, da paróquia Sagrada família, acompanhado pelo Ir Raoni da Congregação dos Redentoristas.
Neiriele – sente bem com a presença de uma religiosa que estuda na mesma sala, sente aproximação e oportunidade de maior conhecimento.
Fernanda – Os religiosos estão muito mais presente no meio dos jovens do que os padres. Ainda há um abismo, dificuldade de diálogo pela questão institucional. (a juventude quando precisa de espaço para reunir, sente falta de acolhida dos religiosos, há um capitalismo muito forte, a vida está em último lugar, primeiro pagar as contas, depois vem a “opção pela juventude”).
A equipe da PJ está sem assessoria religiosa no momento. Fernanda faz o apelo aos religiosos que abracem a juventude, não abandonem, neste momento com a saída de Ir Maria Rosângela Vieira – IJE saindo da assessoria Estadual/regional Leste II sentem sozinhos e desamparados. É fundamental o acompanhamento religioso. Há de um certo modo sem generalizar, um descaso com a juventude.
Fabiana – a presença religiosa está banalizada, ninguém quer mais cuidar da vida. Anseio de ouvir, sentir a presença dos religiosos. Há uma necessidade que compreendam nossos horários de estudo e outras questões para momentos de reuniões, pois às vezes muitos pensam que os jovens estão á toa sem compromisso podem reunir a qualquer hora. Há trabalho e estudo também.
Aberto espaço para algumas perguntas da assembléia pelo tempo limitado.
Ir Vanilda pergunta a Fabiana qual melhor maneira da VR aproximar da juventude? Qual seria “a porta”? Fabiana responde nós jovens não sabemos bem o que queremos, mas sabemos que queremos ser valorizados, não ser morto, ser discriminados, a gente quer ser visto como protagonista da história. Gleidson pergunta a Herberth qual seria a saída para redução da menor idade penal? Não seria bom punir pelas infrações, uma vez que a juventude muito tem direitos? Herberth responde: ser consciente dos atos é uma coisa, ser punido é outra. A questão prisional dês é gritante, aos 16 anos o jovem ainda está em formação, alguns candidatos tentam ganhar vantagem nesta questão, na verdade quem fomenta esta esta idéia são outras pessoas que estão por trás. Quem é dono do crime é o modelo econômico que, sendo a mesma sociedade que joga o jovem como o único responsável pelos crimes. Este jovem não tem trabalho, educação e ainda será punido por desejar ter uma vida com bens e de melhor qualidade financeira.
Fernanda pergunta para Ir Kátia : o que vocês compreendem o que é juventude? Qual visão de juventude vocês tem? Ir Kátia responde dizendo várias circunstâncias, dando ênfase que a juventude encanta e fica feliz ao ver a juventude conquistar seu espaço e fazerem sua própria caminhada.
Neiriele direciona sua pergunta a Gleidson: quando o Papa proibiu o ritmo musical Rock, como você aproveitou este jovem e sua música? Gelidson responde que talvez tenha tido alguma extrapolação de algum grupo e por isso o Papa tomou esta decisão, mas cabe a cada um em sua realidade conhecer de perto e acompanhar.
Fernanda pergunta a Danilo: qual foi o encantamento que você sentiu como foi para entrar na VR? Ele disse que muito contribuiu foi a educação familiar e a vida de comunidade, despertou o desejo de servir, dedicar a vida ás crianças e jovens, me dei conta que eu posso e tenho o dom de servir e doar minha vida na VR.
Fabiana retomando a pergunta anterior com Danilo complementa: se você doa sua vida para a juventude, olha a juventude periférica, nem todos tem uma família como você teve, uma caminhada de Igreja, há muitos na prostituição, como falarmos o divino da eucaristia se fora da Igreja não há respeito, acolhida. É mais fácil as vezes isolar o jovem que utiliza droga do que envolver, é mais fácil trabalhar com a classe média alta onde os pais possam bancar a educação, mesmo que sejam usuários de drogas, pois estes tem amparo, implicam menos ocupação de quem está educando. No caso as instituições católicas ou outras.. mudar o método educacional pode até melhorar o cuidado, mas ás vezes até no cumprimento de uma ordem judicial o jovem punido é impedido de freqüentar locais sociais onde os próprios filhos de juízes, promotores frequentam, vem interesses pessoais também incluídos.
Nas considerações finais todos agradeceram sentiram bem a vontade, valorizados e perceber que os religiosos falam sobre a juventude, esta metodologia aproxima, todos nos perguntamos qual a melhor maneira de estar junto ás juventudes, juntos é mais fácil encontrar caminhos. Ás vezes vemos a Igreja mais organizada enquanto instituição, estar aqui contribui para alargar minha visão de um novo jeito de ser Igreja. Defender a vida em primeiro lugar, a nossa vida, a vida da juventude e de todos. Somos vida independente de onde estamos, não deixem queimar a credibilidade que a VR tem, ainda é muito forte a presença de vocês na sociedade e no meio dos jovens, não nos abandonem por favor. Lembrem-se que vocês são referência para a juventude. A juventude anseia pela presença do religioso.
Domingo 26/09
Após a Oração inicial vem o plenário sobre outras possibilidades de outras Portas


Grupos:
AMIZADE/ESCUTA
TRABALHO/ ÕNIBUS/ PRESSÍDIOS/ GENTILEZA/ PRAÇAS/ GRUPOS DE AUTOAJUDA.
Caminhar junto no processo da vida, romper com preconceitos entre nós e com aqueles que os jovens trazem. Proporcionar meios para experiências com Jesus Cristo para despertar vocacional. Há situação de risco como prostituição infantil, pedofilia, portas de emprego, jovens á margem. Sentem-se luz e sal nas realidades onde estão junto a estes. Hoje há muitos órfãos de pais vivos chegando ao ponto dos pais entregarem seus filhos pois não sabem mais como resgata-los. Os projetos existentes são defasados. Os interesses do governo divergem da nossa opção pela vida.
2010- Encantar/Escutar/Discernir.
- como fundamentação o texto de discípulos de Emaús, discernir o caminho como discípulos de Cristo estudando a partir das ciências a escuta feita das realidades.
CITAR AQUI SOBRE O CELAM ( CAMINHADA COMO FREI RUBENS CHEGOU NA ASSESSIRIA?) CONSIDERAÇÕES FINAIS DELE.
Projeto vai até 2015 – hermenêutico ( sendo o projeto proposto até 2011) Belém, nazaré....
JUVENTUDES
Tudo o que vivenciamos
Foi muito bom
Maravilhoso
Juventudes é tudo isso ...
É sonho é luta é conquista
Sabemos que a realidade está
Sendo muito desafiadora
Muitas vidas jovens se perdendo
Bom mesmo seria
Que não ficássemos na teoria
Pois muitas vidas estão sendo ceifadas
Espero que alguém abrace esta causa
Temos que partir para ação
Fazer algo concreto
Abraçar e não largar
Jovem é o presente, o hoje é o agora
Nosso motivo de querer mudar
Tantas coisas vivenciadas
Neste fim de semana
Muitas coisas aprendemos
Muitas coisas falamos
Então vamos em Marcha
Vamos á luta vamos á ação
Vamos construir um mundo mais irmão.
Joice Vieira dos Santos – CIC (Congregação das Irmãs Imaculada Conceição)
No encerramento do encontro, após formar o Grupo de Trabalho (GT) Ir Raquel agradece a equipe que ajudou a construir o Seminário, a todos presentes, a Frei Rúbens pela presença, carinho e colaboração, no apoio com a juventude. Encerrando com o almoço as 12 horas.